quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Confissão #1 Beija-me!



Não confesso às paredes, mas confesso-vos: o que mais me atrai no sexo oposto é a boca. Uma dentição a roçar a perfeição - e cuidada. A forma como articula as palavras. Um sorriso atrevido e uma gargalhada sentida são um íman para a minha atenção. 

Inevitavelmente o beijo, o jardim das delicias. 

O beijo é dos passos mais importantes, não me refiro a um beijo inocente mas a um beijo ousado, prolongado, envolvente e arrebatador.  Aquele em que o sangue fervilha, a pulsação acelera e solta o lado mais animalesco, selvagem e - desculpem os mais pudicos - normal que há em nós. 

E um beijo, que se digne do seu nome, é o principio de horas de sono perdidas, de voltas na cama e insónias. 

Provavelmente por isso, o beijo é aquele momento em que tudo pode começar ou acabar. 

Um beijo nunca é só um beijo, é a cumplicidade, a química e a física!

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