sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Poderes, quem não os tem.

Chegada de uma das melhores e mais surpreendes férias, ainda meio atordoada pelo Jet lag, mesmo tendo hibernado muitas horas seguidas - e não digo o numero exato para não chocar - com umas pernas de elefante, unhas negras de tanto andar, e ainda, uma amigdalite, consegui um pós-tudo-de-muito-mau, torna-lo ainda pior. Poderes que me foram confinados, sabe-se lá porquê! 

Resolvi fazer um peeling à mão direita - informo que complica bastante quando se é destro.

Estava eu num almoço de família, pronta e a salivar para uma massa de peixe - relembro importância de vos recordar que chegava da China, e de toda uma alimentação limitada (partilho mais tarde)  - e quando chega o tão esperado momento de servir, o caldo borbulhava, emanava um misto de coentros e hortelã que aguçava todos os meus sentidos, e eis que, levanto o prato, recolho e volto a colocar estrategicamente  para mais uma concha, num impulso certamente provocado pela gana que me assombrava, e entorno tudo para a minha mão que fez conchinha na palma e escorreu para as costas, escusado será dizer que congelei sem perceber ao certo nos primeiros cinco segundos o que estava a acontecer, com toda uma mesa em pausa, incluindo o staff que estava por perto, sem reação.

Seguiu-se toda uma alteração logística, e uma recuperação dolorosa, que não vale a pena relembrar.

Resumindo, uma mão inapta durante duas semanas, mas que agora está tão perfeita que tenho uma mão real e uma mão com aspeto de quinze anos - ainda não percebi bem o que sinto em relação a isto, tenho de me familiarizar com o ocorrido.

Contudo, estou de volta e com posts a saírem todos os dias.

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