Dezembro é um mês de emoções fortes. Faz dele parte as mais bonitas quadras. Época em que todos estamos mais despertos para as pequenas coisas, damos mais valor aos pormenores. Sorrimos a quem passa e desejamos Boas Festas a desconhecidos. A sensibilidade está à flor da pele. Somos mais solidários: contribuímos e ajudamos causas. Reunimos com os mais queridos e partilhamos com os que mais amamos.
Desejo que todos sejam tão bem-fadados, quanto eu.
Não sou supersticiosa, mas sou de hábitos. Na passagem do ano cumpro sempre com duas tradições: no pé direito uma nota - de baixo valor, o que conta é a intenção. Incutiram-me no sentido de dar sorte e guarda-la durante o ano inteiro. Se assim for, significa que consegui sobreviver sem ter de a gastar. Confesso que usei a minha de 2013 na semana passada. Estava a passar na portagem e a insensível da máquina dizia "cartão não lido", à terceira - ou quarta - rodeada de vozes a gritarem interiormente "insiste com o cartão", tive de me render à razão, até porque os condutores da retaguarda já pareciam agitados, sem sonharem o conflito interno que estava a viver - por causa da dita nota, dobrada em quatro, no cantinho secreto da carteira.
Na mão - pegajosa - as doze passas. E no pensamento, os tão estudados desejos.
É impreterível para mim não ter estes dois ingredientes preparados minutos antes das doze badaladas. Para completar, se puder acompanhar a doce fruta com um flûte de champanhe, então as tradições ainda são o que eram.
Ah! E como me perco no tempo com o rebentar de cada foguete... Sou apaixonada por fogo de artifício! Quantas mais cores e variedades melhor! São minutos mágicos, onde me limito a sonhar...
Intenções à parte, é indispensável a presença do meu mais que tudo ao meu lado: o meu irmão. E se os amigos - e amores - são a família que escolhemos, há títulos da mãe natureza que devemos de valorizar, proteger e agradecer por ter de forma tão pura e genuína. O meu amor por ele é incondicional, e se havia alguém por quem morreria, esse alguém é ele. E enquanto pudermos, será um hábito a não perder.
Desejo que todos sejam tão bem-fadados, quanto eu.
Não sou supersticiosa, mas sou de hábitos. Na passagem do ano cumpro sempre com duas tradições: no pé direito uma nota - de baixo valor, o que conta é a intenção. Incutiram-me no sentido de dar sorte e guarda-la durante o ano inteiro. Se assim for, significa que consegui sobreviver sem ter de a gastar. Confesso que usei a minha de 2013 na semana passada. Estava a passar na portagem e a insensível da máquina dizia "cartão não lido", à terceira - ou quarta - rodeada de vozes a gritarem interiormente "insiste com o cartão", tive de me render à razão, até porque os condutores da retaguarda já pareciam agitados, sem sonharem o conflito interno que estava a viver - por causa da dita nota, dobrada em quatro, no cantinho secreto da carteira.
Na mão - pegajosa - as doze passas. E no pensamento, os tão estudados desejos.
É impreterível para mim não ter estes dois ingredientes preparados minutos antes das doze badaladas. Para completar, se puder acompanhar a doce fruta com um flûte de champanhe, então as tradições ainda são o que eram.
Ah! E como me perco no tempo com o rebentar de cada foguete... Sou apaixonada por fogo de artifício! Quantas mais cores e variedades melhor! São minutos mágicos, onde me limito a sonhar...
Intenções à parte, é indispensável a presença do meu mais que tudo ao meu lado: o meu irmão. E se os amigos - e amores - são a família que escolhemos, há títulos da mãe natureza que devemos de valorizar, proteger e agradecer por ter de forma tão pura e genuína. O meu amor por ele é incondicional, e se havia alguém por quem morreria, esse alguém é ele. E enquanto pudermos, será um hábito a não perder.
Que 2015 vos - nos - traga tudo aquilo que o 2014 se esqueceu. Mas acima de tudo que nos brinde com muita saúde. Txiim txiim!
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