A maior lição de vida, é a morte.
Foi uma semana marcada pela dor, pela perda, pela despedida antecipada.
Superou tantas batalhas que nunca pensei que perdesse esta... Amava a vida, e habituou-nos a ter sempre esperança. Contornava as expectativas e surpreendia a ciência. Nunca estamos preparados para dizer Adeus aos nossos mais queridos. Não conforta saber que é a lei da vida.
O telefone toca, pedem-nos para ir com urgência ao hospital, o momento em que a cabeça se recusa a pensar na possibilidade do pior, não sei ao que me agarrava mas varria constantemente os pensamentos maus. A minha esperança, essa desvanecesse no momento em que passa a ser uma realidade, acabou. Tiram-nos o chão, o mundo pára.
Não sei lidar com o "nunca mais". Não me arrancaram só um pedaço, desventraram-me.
Nestas alturas a dor não depende da idade da partida mas do Amor que lhes temos. Fazíamos juntos a contagem decrescente para o Natal, mal sabíamos nós que a contagem era outra...
Foi uma semana marcada pela dor, pela perda, pela despedida antecipada.
Superou tantas batalhas que nunca pensei que perdesse esta... Amava a vida, e habituou-nos a ter sempre esperança. Contornava as expectativas e surpreendia a ciência. Nunca estamos preparados para dizer Adeus aos nossos mais queridos. Não conforta saber que é a lei da vida.
O telefone toca, pedem-nos para ir com urgência ao hospital, o momento em que a cabeça se recusa a pensar na possibilidade do pior, não sei ao que me agarrava mas varria constantemente os pensamentos maus. A minha esperança, essa desvanecesse no momento em que passa a ser uma realidade, acabou. Tiram-nos o chão, o mundo pára.
Não sei lidar com o "nunca mais". Não me arrancaram só um pedaço, desventraram-me.
Nestas alturas a dor não depende da idade da partida mas do Amor que lhes temos. Fazíamos juntos a contagem decrescente para o Natal, mal sabíamos nós que a contagem era outra...
Ao contrário do que muitos possam pensar, um idoso não é menos importante, um idoso merece o maior respeito, o maior carinho e Amor. Todos temos a obrigação de cuidar dos nossos velhinhos, mas acima de tudo, que o façamos por Amor. Bem ditos os anos que o fiz. Feliz de mim que enchi o coração e alma de tantos e tantos momentos e recordações. Nunca se esqueçam que eles já foram crianças e que um dia nós também seremos, aos olhos dos outros, velhos.
Oiço a voz dele, e vejo-o o sorrir.
Despedíamos-nos sempre com um beijo soprado enquanto a vista nos permitia.
Oiço a voz dele, e vejo-o o sorrir.
Despedíamos-nos sempre com um beijo soprado enquanto a vista nos permitia.
Orgulhava-se tanto de nós, como nós dele. Único, meu. Um Avô, que nasceu para o ser. Não o que educava mas precisamente o que estragava, e o que para além de todos o amarem incondicionalmente, respeitavam.
Por muito que a vida tenha de continuar, não é mais a mesma coisa.
Devíamos de ser imortais, meros robots que se desligam, sem dor, sem sofrimento, sem definharmos perante a impotência assombrosa de uma doença.
Este ano, não há Natal. Vou riscar o dia do nosso calendário.
Um Feliz Natal aos que têm todos os motivos para o celebrar. Que o façam com o coração cheio, que recheiem as vossas memórias e que saboreiem a presença dos vossos mais queridos. A família, é sem dúvida alguma, o melhor presente que podemos ter.
Quando são nossos nunca são velhinhos, são nossos....fazem nos falta mt falta, falta a presença falta a voz...mt força...
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