Costumo escrever ao fim do dia / inicio da noite, é uma espécie de terapia ao cansaço - garanto-vos que regenera. Quando não escrevo é porque fui vencida pelo extremo cansaço ou pelo relógio.
Hoje, escrevo de uma pastelaria de Lisboa.
Hoje, escrevo de uma pastelaria de Lisboa.
É uma das minhas preferidas na zona mais empresarial da cidade. Tem uma decoração elegante, muito acolhedora, poltronas imponentes que proporcionam um conforto extra - para quem procura um par de horas confortável. Predomina uma escala de cores que lhe dá um ambiente vintage, ´retro-chic`– adoro este termo - e alguns apontamentos fortes em dourado. Para não falar dos croissants: de comer e chorar por mais - acabadinhos de sair do forno.
Cheguei mais cedo do que o combinado.
Ao olhar pela grande superfície envidraçada - repostada no cadeirão - dei por mim a fazer o que normalmente só faço em viagens: observar.
Já passa das 17h30, a azáfama começou. Hora de saída para muitos, começa o desfile. As mulheres e homens bem vestidos - devem de ocupar um cargo importante, ou não - mas por esta zona a aparência é cuidada. É bom para ver as modas.
Os homens, na maioria, saem em grupo, com um ar bem-disposto, aposto que a falarem dos jogos da última jornada - sem grandes casos, logo todos felizes. As mulheres apressadas, provavelmente o infantário está quase a fechar ou não descongelaram nada para o jantar.
E eu, a beber tranquilamente o meu chá - bem quente - e a cada trago, penso na vantagem que é não ter horas, nem obrigações pós-laborais. Os homens, na maioria, saem em grupo, com um ar bem-disposto, aposto que a falarem dos jogos da última jornada - sem grandes casos, logo todos felizes. As mulheres apressadas, provavelmente o infantário está quase a fechar ou não descongelaram nada para o jantar.
As minhas amigas chegaram, hora do rescaldo de fim-de-semana, vou aproveita-las que é raro conciliarmos horários.
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