Depois da consciencialização de que o tempo passava sem que eu me apercebesse, decidi correr atrás do prejuízo. Verão espera por mim! – Suplico. Arrumei as malas e segui viagem. Rumei a Sul, onde a probabilidade de os raios se aliarem à minha vontade era bem maior.
As malas de quem viaja sem companhia são fáceis e simples de preparar. Qualquer
trapinho nos faz sentir frescas, leves e lindas. A depilação impecável não é
prioridade e os horários, são aqueles que eu quiser. Até da pílula nos
esquecemos, paciência, não haverão consequências. São as vantagens, as
desvantagens não importam nada, não hoje.
As previsões climatéricas não eram favoráveis, mas o positivismo é o meu
nome do meio. O vento fresco de manhã apela a planos alternativos, as noites
frias, essas pedem um bom livro e tempo para sonhar. Mas as tardes, essas ainda
convidam à paisagem e à banda sonora mais inspiradora de todas, a praia. Não tive tempo para me tornar lagosta, e a palidez de final de Verão
revela que fiquei aquém das desejada exposição solar obrigatória. O protector solar, fica guardado para o ano, a promessa de que vou aproveitar mais o bom tempo, e o que ele proporciona.
Gosto de sonhar. Fazer planos para um amanhã, mesmo sendo a minha vida uma
montanha russa, onde o looping me apanha sempre de surpresa, não importa. Não
sofro por antecipação nem do bom nem do mau. Sonhar é das melhores sensações,
porquê? Porque o final é sempre aquele que queremos que seja, feliz.
Uma escapadela – nada romântica –
também faz bem à alma. Inspira.
É a despedida perfeita da minha estação mais-querida, mesmo que este ano a
tenha desamparado.
A proximidade da renovação de temporada, enche-me sempre de esperança e expectativas - deve de ser inspiração da FoxLife e outros que tais. Os
novos ventos que me sopram no rosto, me percorrem o corpo e mais além,
só podem trazer coisas boas. E os próximos capítulos, que sejam de grande emoção, dignos de um filme.
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